O líder moderno arruma tempo para extrair o melhor de seus colaboradores

 

         como aplicar o tempo fez a diferença numa empresa do Rio de Janeiro. No inicio do trabalho de consultoria e desenvolvimento das habilidades de liderança da diretoria, o clima era de inveja, intrigas e hipocrisia. As pessoas não se entendiam e existia uma rivalidade entre o gerente comercial e financeiro. De fato parecia que existiam duas empresas num só local de trabalho.

 

Em qualquer situação na vida, você vai ter sempre pelo menos dois caminhos, e quase sempre um é pela inércia, ou seja, mais confortável, não exige esforço nenhum, é quase o obvio (o qual depende das crenças e paradigmas que tenha adquirido ao longo dos anos); e o outro é mais difícil, exige muito mais esforço, algumas vezes não é muito claro, mantemos uma resistência normal e ainda acreditamos que não vai dar certo. Uma coisa eu garanto, este último, vai fazer você crescer. Se você quer crescer, saia do comodismo, da zona de conforto.

 

Tentar se eficiente e eficaz é totalmente irrelevante se não sabe onde e como aplicar o tempo. É preciso dispor de objetivos e metas muito bem avaliadas e claras, onde não se tenha mais dúvida nenhuma. Uma forma simples para identificar estas prioridades é se perguntar quanto gostaria de ganhar por mês e dividir isto pelas 160 horas de trabalho. Uma vez identificado este valor (tem que ser um desafio e ao mesmo tempo viável de ser alcançado) determine que de agora em diante não fará nada que pague menos do que este valor por hora, multiplicado pelo tempo que poderia demorar.

 

O tempo é o principal recurso que dispomos para ganhar dinheiro, concorda? Então, como está utilizando seu tempo atualmente? Se você fosse analisar onde aplica seu tempo, com certeza ficaria surpreso com quantas atividades que são feitas por dia e que não tem tanta importância. Agora, para conhecer com precisão quais são essas atividades, precisa ter plena consciência delas, e para isso vai ser necessário fazer um registro detalhado delas.

 

A diferença entre os gestores que conseguem melhores resultados e os que não conseguem, mesmo trabalhando 18h por dia, está justamente em como administrar esse recurso precioso que é finito. É uma questão de identificar e trabalhar com prioridades.

 

Então, para aproveitar melhor o tempo, você deve conhecer com detalhes onde o está aplicando atualmente. Cuidado! A tendência geral é confiar na memória. Nesta hora é melhor desconfiar nela, ela poderá nos trair. Quando tiver registrada essa informação, procure responder o seguinte: as atividades que realizo diariamente são coerentes e impulsionam meus objetivos atuais?. Realmente estou aplicando o tempo em atividades relevantes e importantes?

 

Na realidade, o tempo não pode ser aumentado, dilatado, poupado, racionalizado (administrado), ou seja, não podemos manipular o tempo. O que podemos fazer de forma objetiva e realista é examinar como o aplicamos. O resultado final desta análise não vai ser uma técnica, nem uma fórmula mágica ou burocrática e sim o primeiro passo para o reconhecimento do que fazemos diariamente, comparado com o que deveríamos estar fazendo. Os resultados que temos atualmente são conseqüência do que fazemos e o que deixamos de fazer, daí, se não estamos gostando destes resultados, é preciso mudar. Ai vem a pergunta: o que preciso fazer para mudar, para ter melhores resultados?? Isto significa questionar alguns paradigmas que limitam nossas atitudes, significa abrir a mente para novos conhecimentos, crenças, funções, rotinas, etc. que nos levem em direção aos resultados que almejamos. Que funções, quais rotinas seriam essas?

 

Se você quer realmente ser um líder eficaz para os outros, comece sendo um melhor líder para você mesmo. Comece a se questionar e aplicar melhor seu tempo. Vamos iniciar por conhecer como aplica atualmente seu tempo.

 

Pegue uma agenda velha com espaço ou caderno e divida-o em intervalos de 15 ou 30 minutos, a partir da hora em que inicia sua agenda de trabalho, e determine que vai parar a cada hora para anotar o que fez. Não considere o tempo que leva para anotar.

 

Esta ação requer antes de tudo auto-disciplina e persistência, sem estas duas virtudes, vai ser difícil ir até o final, porém muito provavelmente vai se surpreender com os resultados.

 

Todos contamos com 168 horas semanais. Quantas horas dedica para o trabalho? Quantas para a família? Quantas para estudar e se manter atualizado? Quantas para cuidar da saúde? Quantas dedica para a vida espiritual?, etc. Em suas horas de trabalho, como distribui o tempo?

 

ü      Quanto tempo dedico para planejar, prever e atuar pró ativamente?

ü      Quanto tempo dedico para definir (por escrito) e atualizar minhas metas no trabalho?

ü      Quanto tempo dedico para os imprevistos e pendências?

ü      Quanto tempo dedico para priorizar minhas tarefas e até delegar outras?

ü      Tenho uma estratégia definida para evitar interrupções e procuro cumpri-la?

ü      Sou capaz de dizer NÃO quando preciso?

ü      Procuro arrumar um tempo para relaxamento e formas de evitar a tensão?

ü      Será que aplico adequadamente meu tempo?

 

 

Onze pontos importantes para melhorar o desempenho

 

1. Define claramente os objetivos e metas e seleciona os mais importantes;

2. Analisa como utilizas teu tempo;

3. Mantém sempre em teu bolso uma listagem das pendências;

4. Mantém sempre bem claro em tua mente um foco, o resultado prioritário, aquele desafio que você mesmo se colocou;

5. Planeje sempre seu dia, desde o dia anterior;

6. Procrastinar somente o secundário, aquilo que pode ser delegado, nunca a prioridade máxima e que somente você pode fazer;

7. Administre e acompanhe as tarefas que foram delegadas, inclusive até para testar a capacidade de cada subordinado;

8. Aprenda a dizer NÃO, as vezes é necessário, porém sempre que isto acontecer, explique por quê;

9. Acompanhe o trabalho diária (ou semanalmente) numa reunião rápida e objetiva;

10. Mantenha o foco no resultado almejado;

11. Não esqueça da pessoa mais importante.

 

Depois de três meses de trabalho, com reuniões semanais de 8 horas a diretoria da empresa, junto com sua equipe de gerentes, passaram a ser melhor avaliados pelos subordinados, fornecedores e clientes. «A diretoria  esta administrando melhor seu tempo», disse um dos principais  fornecedores da empresa. «Estão atuando mais pró ativamente, não mais esperam o problema acontecer para agir», falou um dos encarregados da empresa. «Na realidade estão tendo tempo para extrair o melhor de cada colaborador e ajudá-los a se realizar profissionalmente . .  é uma situação nunca antes vista aqui na empresa». Este é o resultado de um trabalho árduo e complexo, pois exige sair da zona de conforto, quebras de paradigmas e uma afinidade com as mudanças, tão necessárias nas empresas modernas. E na sua empresa, como funciona a sua diretoria??

(*) Por Federico Amory

Líder principal da Eficaz Consultoria de Gestão (Amory Serviços S/C Ltda.) – http://www.empresa-eficaz.com.br.      E-mail: ee@empresa-eficaz.com.br.

Em tempos de crise Crie $

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Em tempos de crise também se cresce . . . Como?

 

Basta estar preparado com:

  1. Uma equipe criativa, integrada e comprometida com resultados;
  2. Um modelo de gestão comprovadamente eficiente e eficaz e
  3. Uma liderança que aponte o caminho e saiba extrair o máximo das pessoas.

 

Sua empresa não tem isso?

Provavelmente é por que na época de vacas gordas a direção da empresa considerou um gasto desnecessário contratar ajuda externa e se preparar melhor. Talvez pensaram igual que o técnico Zagalo quando declarou: “em time que está ganhando não se mexe”. Quando se trata de negócio essa máxima é totalmente contrária ao que as grandes empresas aplicam, e é justamente por isso que elas são e continuam sendo líderes de mercado.

 

Os gestores das empresas de classe mundial sabem de que nunca está ótimo, sempre é possível melhorar, agregar valor para o cliente, contribuir melhor para o meio ambiente e para os próprios funcionários. O limite da nossa criatividade somos nós mesmos que determinamos, com crenças e máximas desse tipo.

 

Se você tem pelo menos uma das condições anteriores, já dá para passar melhor a crise, e claro, se tiver as três, melhor ainda.

 

Lamentavelmente a gente que atende vários tipos de organizações, sabe de que as empresas que podem dizer que dispõe das três condições, podem ser contadas, aqui no Brasil, com os dedos da mão. A grande maioria passam o tempo todo “apagando incêndios”. Nunca tem tempo para planejar e pensar um pouco como melhorar seu desempenho, sua participação no mercado, suas margens de lucro; algumas ainda com muita dificuldade conseguem projetar-se 12 meses na frente, fazendo um planejamento estratégico, mas aí, se deparam com mil e um problemas para colocá-lo para funcionar, por que? Porque não tem estrutura e nem cultura para isso. É preciso criar primeiro os alicerces na organização.

É esse o trabalho que estamos desenvolvendo em empresa de Niterói, estado do Rio de Janeiro. A diretoria da empresa entendeu, depois de várias tentativas sem sucesso, de que precisava de ajuda de profissionais da área de gestão do negócio. De inicio foi realizado um diagnóstico organizacional, a fim de avaliar todas as áreas e processos e sua capacidade de enfrentar crises e se adequar rapidamente ao mercado. A pontuação final do laudo técnico foi de 28,9%, cuja pontuação de referência gira em torno de 87%, ou seja, identificamos (e mostramos com fatos e dados concretos) uma lacuna significativa a ser preenchida.

 

O trabalho ainda está em execução, mas algumas melhorias no desempenho da organização já foram confirmadas, depois de seis meses de trabalho.

 

Essa visão do mercado é que algumas vezes falta no líder principal da pequena e media empresa, o que se constitui a principal causa do fechamento de muitas empresas no país.

 

 

(*) Federico amory

Líder principal da Amory serviços S/C Ltda.; consultor, instrutor e escritor sobre gestão, especialista em re-estruturação organizacional e desenvolvimento de equipes. http://www.empresa-eficaz.com.br – mail to: ee@empresa-eficaz.com.br  

Como implantar o balanced Scorecard na pequena empresa

Estas são algumas das minhas lições aprendidas em trabalhos de consultoria realizados em diversas empresas desde 1987, que hoje desejo compartir com você empresário, estudante ou amante da excelência na gestão do negócio. 


I
mplantar um modelo de gestão como o Balanced Scorecard numa organização não é uma tarefa fácil, exige muita competência, habilidade com pessoas, perseverança e determinação. Principalmente quando se trata de uma pequena empresa que nunca teve a preocupação de melhorar seu desempenho para garantir sua permanência, e até para brigar com empresas já estabelecidas e de reconhecido sucesso, pela liderança do mercado.

 

Existe um erro primário em nossa cultura latino-americana, típica da Administração tipo bombeiro (apaga incêndios) que é querer resultados imediatos – pois nunca se “tem tempo” para preparar um bom planejamento. Nos países de primeiro mundo, as empresas determinam como mínimo dois anos somente para preparar e planejar qualquer mudança.  É claro que eles têm recursos pra isso, mas nós deveríamos pelo menos ir treinando e aperfeiçoando o hábito de prever –  eliminado a ação corretiva do apaga incêndios. Por outro lado, não deveria se esperar que a situação ficasse crítica para somente então realizar melhorias (ou mudanças) no desempenho da organização, como acontece na maioria das empresas do nosso continente. Lamentavelmente este é o principal motivo pelo qual 60% das empresas criadas fecham suas portas antes de completar os primeiros cinco anos de vida, segundo pesquisa realizada pelo Sebrae. Isto significa 281.000 empregos que se perdem por ano.

 

Vamos comentar aqui de forma sucinta, as principais etapas, de algumas experiênciaslgumas que temos  vivenciado na implantação de processos de modernização em algumas empresas. A maioria destes casos passaram por organizações focadas mais para a produção (voltada para dentro), outras para  planejamento de marketing, planejamento estratégico, migrando para gestão pela qualidade total e definição e implementação de indicadores para avaliação da performance do negócio, o que podemos chamar de introdução ao Balanced Scorecard.

 

Para iniciar este processo, é preciso dispor da aprovação e participação direta do líder principal e da diretoria no processo de melhoria do desempenho da organização. Sem este comprometimento com a melhoria dos resultados e a busca pela excelência na gestão, não só da diretoria como dos gerentes e mandos médios; fica muito difícil qualquer iniciativa.

 

1ª etapa. Uma das primeiras providencias a ser realizadas ao criar um negócio é o sistema de informação e controle da situação financeira e de custos, que permita apurar, acompanhar, avaliar, corrigir e prever a saúde financeira do negócio. O ideal seria que esta apreciação já viesse desde a elaboração do Plano de Negócios.  Esta visão deve ir além do simples conhecimento de que as contas estão sendo pagas em dia e ainda sobra um saldo no final do mês.

 

Em outras palavras, é necessário que estejam claramente identificados e em funcionamento os principais fatores (internos e externos) que influenciam para alcançar os resultados financeiros que garantam a sobrevivência da organização e gerem recursos suficientes para investir no seu crescimento. Esta primeira etapa é fundamental no desenvolvimento de qualquer organização produtiva, a qual leva de um a cinco anos aproximadamente para ser digerida pelos membros.  

 

2ª etapa. Uma vez estabelecidas o sistema de controle e as rotinas básicas que consideram as necessidades do cliente, a motivação e comprometimento dos membros da organização, os processos internos e as formas de fazer as coisas acontecerem, incluindo o desenvolvimento das competências; está na hora de iniciar um processo de planejamento estratégico, considerando as fortalezas, aquilo onde a empresa é excelente, as debilidades (variáveis internas), assim como, as oportunidades que o mercado oferece (significa estar ligado) e possíveis ameaças, ou seja, o que pode dar errado e como poderíamos agir nesses casos?

 

Em outras palavras, para concorrer com eficácia (e eficiência) neste mercado globalizado e cada vez mais exigente; é preciso considerar não somente as variáveis internas, como as externas, desenvolvendo as habilidades de se antecipar e conseguir tirar proveito das mudanças que acontecem diariamente. A medida que o temor pelas mudanças vai sendo substituído pela paixão pela prevenção, a visão (e percepção) se amplia e se aprofunda gradativamente, resultando em desenvolvimento da criatividade, da inovação, comprometimento e em melhores ganhos. Tudo isto comandado pelo líder principal e sua equipe.

 

3ª etapa. Percebemos de que não podemos perder muito tempo no planejamento. A velocidade das mudanças é muito grande e a organização deve faturar, ao mesmo tempo em que pratica sua flexibilidade, se adequando rapidamente às mudanças que estão acontecendo. Isto me lembra de uma frase do personagem de Roberto de Niro, no filme Wag the dog, que diz: “Vale mais um plano bom hoje do que um excelente amanhã” (quando a oportunidade já passou); ou seja; não é necessário que esteja tudo 100% para arrancar com as melhorias. Com 40 ou 60% já dá para iniciar, o restante, vai se criando no caminho, ao mesmo tempo em que se coloca para funcionar. 

 

Em outras palavras, percebemos de que as maiores dificuldades não estavam na fase de planejamento e sim na sua execução. Nesta etapa do processo de melhoria a maioria das empresas acaba desistindo e abandonando os avanços já conquistados, voltando à estaca zero. Sentimos de que faltava uma metodologia de gestão mais eficaz para a execução da estratégia.

 

4ª etapa. Num determinado momento do processo de modernização da gestão da empresa, sentimos de que para termos resultados garantidos precisávamos da participação de todas as pessoas. Uma das questões debatidas foi: em que proporção influi a satisfação do cliente nos resultados financeiros que buscamos? e até que ponto os membros da organização participam nesta satisfação do cliente? Ninguém poderia ficar de fora. Todos eram importantes, principalmente aqueles que ofereciam resistência por alguma razão até o momento desconsiderada.

Em outras palavras, foi preciso elaborar e implementar mecanismos de divulgação e endomarketing um a um; resultando em programas de conscientização, participação na definição de estratégias e metas e definição de incentivos em todos os níveis da organização.  Foi nessa etapa que iniciamos o programa de avaliação de desempenho, com foco no cliente interno, valorizando aqueles que se esforçavam e eliminando alguns outros.

 

5ª etapa. A etapa anterior foi decisiva para perceber que precisávamos mais do que uma simples avaliação de desempenho, precisava de um processo de melhoria continua em diversas dimensões.

Principalmente na gestão dos processos internos. Uma pergunta interessante que surgiu numa das reuniões da equipe gerencial foi: como identificar as áreas e processos que contribuem significativamente para os resultados da empresa e em qual medida? Foi ai que sentimos a necessidade de mergulhar mais fundo na gestão de processos. Tratava-se da melhoria das habilidades e competências das pessoas e do sistema de gestão, em função das necessidades de melhoria dos processos internos indispensáveis para alavancar os negócios.  

 

Em outras palavras, estávamos iniciando um processo de melhoria da qualidade, onde a integração e a soma das partes é maior do que o conjunto e cujo foco passa a ser o encantamento do cliente, através do gerenciamento de cada contato deste com a organização.

 

6ª etapa.  Uma vez em movimento o processo de melhoria da qualidade, sentimos a necessidade de elevar o nível das lideranças. Esta percepção nasceu do questionamento: quem é que garante o cumprimento dos objetivos e que estes são realmente os idôneos neste momento para a organização? A missão do negócio, assim como as principais diretrizes e pressupostos dos mandos médios e membros da organização, nascem da visão do líder principal.  Se este não tiver claro onde, quando e como chegar, vai ficar difícil para a organização alcançar algum objetivo. É preciso descrever com clareza qual o negócio do qual participa, caso contrário não terá como mensurá-lo e se não consegue medir, não terá como gerenciá-lo.  

 

Em outras palavras, é preciso saber se as estratégias em andamento contribuem de forma positiva para ações preventivas e corretivas oportunas, valorização das pessoas, compartilhamento dos conhecimentos e comunicação com o cliente; que busquem a excelência e a liderança do seu segmento de atuação.

 

7ª etapa. Neste nível na busca pela excelência, foram iniciados trabalhos para definir alguns indicadores de desempenho. A tendência inicial nesta etapa é copiar os indicadores de outras organizações semelhantes, por sorte, esta determinação durou pouco tempo, logo a diretoria compreendeu de que poderíamos definir dois tipos de indicadores: os tradicionais e popularmente conhecidos e os especiais, que fariam a diferença da organização no segmento onde atua. Concomitantemente conseguimos expandir nossa visão identificando indicadores não só na área econômica e financeira, como também em outras áreas como: comunicação com o cliente, satisfação do cliente interno, contribuição e implementação de sugestões, melhorias nos processos, diminuição de custos e valor percebido pelo cliente.

 

Em outras palavras, descobrimos de que para gerenciar é preciso medir. Sem a mensuração tanto dos aspectos tangíveis como intangíveis é praticamente impossível avançar na busca pela excelência na gestão. Descobrimos também de que os sistemas de apuração de custos tradicionais (custeio por absorção e custeio variável entre outros), não contribuem para a melhoria do desempenho, por tanto, implementamos o ABC (ou seja O custeio baseado em atividades) de autoria do professor Robert Kaplan.  É o sistema de custeio mais indicado para quem deseja desenvolver o BSC na sua organização.

 

8ª etapa. Nesta etapa o desenvolvimento das habilidades pessoais passou a ser a principal exigência do processo de melhoria. Foram criados programas de educação e treinamento para as diferentes equipes, reuniões periódicas e avaliações. Não demorou muito para perceber de que os programas de capacitação e treinamento do pessoal não poderiam ser isolados e arbitrários. Era preciso toda uma análise de causa e efeito, baseado nas principais estratégias da organização que orientassem quais competências, habilidades e conhecimentos eram necessários desenvolver.

 

Temos observado em algumas organizações (de grande porte inclusive) que dizem estar implantando um modelo de gestão baseado no BSC, cair neste erro. O BSC não é um sistema de informação gerencial unicamente, ele vai além disso, é um processo de pensamento, diálogo e reflexão estratégico, cujo objetivo principal é o desenvolvimento das competências necessárias para chegar o mais perto possível da excelência. Outra lição aprendida nesta etapa foi a de que os indicadores não poderiam ser estáticos, eles devem evoluir de acordo com o nível de competitividade da organização.

 

9ª etapa. Alguns empresários ofereceram significativa resistência às mudanças, tem dificuldades para sair da “zona de conforto” e experimentar novas maneiras de liderar, chegando ao ponto de insinuar de que o BSC pode ser utilizado para impor objetivos, pressionando os funcionários na consecução de metas; quando na realidade deveria ser utilizado para incentivar a participação de todos os membros da organização na criação e realização das estratégias. Em outros casos, foi detectado certo comodismo por parte da direção, se exonerando da responsabilidade pelas mudanças, inclusive através do exemplo, e querendo transferir essa responsabilidade para o consultor. Este na realidade é apenas um facilitador, quem, ao mesmo tempo em que planeja e orienta na execução, transfere tecnologia (conhecimentos práticos) para as lideranças, até por que são eles que darão continuidade ao processo de melhoria na organização.      

 

As etapas e processos aqui comentados não têm necessariamente que serem executadas de forma seqüencial. Algumas podem (e até devem) ser desenvolvidas simultaneamente. O importante é o reconhecimento e a importância de cada uma delas na escala evolutiva de uma organização produtiva. Conhecemos algumas empresas que agora estão iniciando a implantação do BSC com satisfação, mas por que já tiveram a experiência do planejamento estratégico, da gestão pela qualidade total ou certificação da ISO. Agora, não conhecemos nenhuma que tenha implantado uma ferramenta de gestão como o BSC, sem antes ter experimentado esse amadurecimento na gestão do negócio. Por outro lado, as etapas aqui comentadas foram vivenciadas em diferentes organizações e não necessariamente em uma empresa só, além do que o número atribuído a cada etapa varia de empresa para empresa, dependendo da habilidade de seus líderes e sua idade no ciclo de vida como organização.

 

É importante ressaltar de que cada uma destas etapas precisaria de pelo menos umas 50 paginas para descrevê-la com algum detalhe, se desejássemos que fosse viável de ser compreendida. Mas não é esse nosso objetivo.  Nosso propósito inicial é mostrar como é complexo e trabalhoso o desenvolvimento de uma organização que está determinada a conquistar a liderança no seu segmento de atuação. Por tanto, não desanime, seja perseverante e desenvolva sua auto-motivação, tendo certeza de que cada erro no processo de melhoria continua, contribui para fortalecer e ampliar as lições aprendidas, base do crescimento sustentável.

 

Se sua empresa já passou ou está passando por estas etapas, pode ter certeza de que está preparado para implantar o Balanced Scorecard (BSC) na sua organização com certa garantia de sucesso. Digo “certa garantia” por que as variáveis que influenciam são muitas, além do que estão em permanentes mutações. Por outro lado, se ainda não experimentou pelo menos 50% destas etapas, aconselho não arriscar, pois o mais provável é que vai ter uma decepção e ainda vai perder dinheiro. Lembre-se de que a natureza não dá saltos.  Outra precaução não menos importante é que se pretende contratar um profissional externo para orientar a organização nesta jornada, confira os trabalhos já realizados, sua habilidade como consultor de gestão e sua estrutura operacional. Tem muitos amadores no mercado.

 

Por último, as quatro perspectivas do BSC de Norton e Kaplan são apenas um modelo genérico básico. Um bom consultor vai criar as perspectivas adequadas ao seu negócio e ao momento que está vivendo. Nenhum sistema nasce perfeito e nem é aplicável a todo tipo de empresa. No mais, gostaríamos de receber seus comentários, criticas, alguma experiência que deseje compartilhar ou alguma sugestão.   

 

 

(*) Federico Amory. É consultor e educador de gestão, especializado em reestruturação organizacional de empresas. Publicado em http://www.empresa-eficaz.com.br e no Jornal do Comércio.  Mail to: amory@empresa-eficaz.com.br.

É através das pessoas que o líder pode ultrapassar metas :: Federicoamory

É através das pessoas que o líder pode ultrapassar metas :: Federicoamory.

Todos nós sabemos que o cliente está cada vez mais exigente, por tanto, se este não sentir confiança nas práticas da empresa, todo esse investimento no atendimento, vai por água abaixo. O cliente já valoriza as boas práticas de gestão e a liderança eficaz. É através das pessoas que o líder pode ultrapassar metas.

Eu sou o que os outros semearam em mim? :: Federicoamory

Eu sou o que os outros semearam em mim? :: Federicoamory.

Muitos livros de auto-ajuda falam de que o nosso comportamento depende de nossos pensamentos, mas muito poucos falam do que dependem nossos pensamentos e como podemos mudar. De uma forma simples, direta e objetiva o autor discorre sobre o assunto. O objetivo? O objetivo é simplesmente «tocar algum botão» na sua mente que possa ajudá-lo. Este artigo é parte do curso «formação de líderes» e «Trabalho em equipe» ministrados pelo autor. 

 

 

Nossa empresa vem desenvolvendo e aprimorando, ao longo dos anos – desde 1987,  uma metodologia, tanto para criação, manutenção, implementação e aprimoramento da estratégia nas pequenas empresas. As principais virtudes desta metodologia estão sustentadas na sua flexibilidade, praticidade, simplicidade e retorno do investimento no curto prazo. A partir da identificação e definição dos principais problemas e dos objetivos a curtíssimo, mediano e longo prazo; são definidas diferentes etapas, considerando o estágio atual de maturidade, a visão do empresário ou líder principal, as variáveis externas e a nossa experiência prática em mais de cem empresas atendidas. Cada etapa é explodida em um mapa estratégico, onde são definidas as principais dificuldades a serem enfrentadas, os recursos necessários, o tempo estimado e os benefícios recorrentes.

Planejamento estratégico :: Federicoamory

 

Planejamento estratégico :: Federicoamory.

Muitas empresas já estão se preparando para elaboração e atualização do seu plano estratégico para os próximos períodos. Ao longo dos anos, o planejamento estratégico tem se mostrado muito eficaz e lucrativo, não só em resultados, como também no desenvolvimento das habilidades de direção e diferenciação da organização; mas para isso ser uma realidade é preciso tomar algumas precauções

Veja os artigos mais lidos com seus respectivos comentários em outros portais da Internet :: Federicoamory

Veja os artigos mais lidos com seus respectivos comentários em outros portais da Internet :: Federicoamory.

No portal HSM management você vai encontrar alguns artigos de Federico Amory. Estes artigos são lições aprendidas durante os trabalhos de consultoria vivenciados desde 1987, quando a empresa foi criada. Trata-se de experiências práticas, colocadas por escrito em uma linguagem simples e compreensivel por qualquer pessoa, independente do nivel de instrução. São também dicas para serem praticadas no seu dia-a-dia na empresa, independente do segmento de atuação.  

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 Gostaríamos de receber suas sugestões de artigos ou cases, de acordo com suas reais necessidades. Este feedback é muito importante para nós, pois assim estaremos contribuindo cada vez melhor para o desenvolvimento e crescimento do nosso Brasil. 

 

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La Eficaz consultoria firmó Alianza estratégica con Zelaya Rivas Auditores de América Latina :: Federicoamory. Expandiendo nuestros servicios y la región de actuación. Vea más detalles en http://www.empresa-eficaz.com.br

A partir de esta fecha estaremos compartiendo AQUI…

A partir de esta fecha estaremos compartiendo AQUI con nuestros amigos lectores de toda a américa latina, nuestras lecciones aprendidas en nuestros trabajos de consultoria y entrenamiento en las empresas clientes.

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Sua empresa deseja aumentar seu nível de competitividade? Contrate uma Auditoria dos processos.

Ao fazer uma Auditoria dos processos existentes, sua empresa identifica antecipadamente uma serie de anomalias, desperdicios, re-trabalhos e não conformidades, as quais, se não forem imeditamente solucionadas, vão trazer sérias dificuldades e problemas para toda a organização, prejudicando a qualidade, a satisfação dos clientes e a rentabilidade do negócio.

Existem vários modelos de gestão e até «receitas de bolo» para solucionar os problemas que impedem uma organização de se manter no mercado e até de crescer. O que fazer?

Está comprovado!. . a forma como se percebe, se interage e se realiza o trabalho, influencia no desempenho da organização.

Quem executa, o que, como, em qual momento, de que forma, em qual ordem, em qual equipamento, sob quais circunstâncias, baseado em quais informações, com quem, com conhecimento das outras etapas do processo, etc.

Se você não tem claro isto, você tem uma oportunidade de melhoria ou até um problema crítico, o qual se não for imediatamente identificado, e solucionado, poderá trazer sérios problemas para a organização. Vale a pena lembrar: sempre é melhor prevenir do que remediar.

Nós podemos lhe ajudar a identificar e solucionar estes problemas e ainda a tonrnar-se líder de mercado. Temos a experiência e conhecimentos para isso. Solicite informações

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A inovação na gestão do negócio por Federico Amory

Quais habilidades que você e sua equipe têm poderiam ser desenvolvidas e aprimoradas, para surpreender seus melhores clientes?

Quais competências precisam desenvolver para complementar e alavancar sua estratégia?
Sua empresa tem uma estratégia definida, clara e conhecida por todos?

Quando perguntamos para alguns empresários, se na organização é considerada a inovação como uma prática diária, a resposta é quase sempre a mesma: é uma das nossas prioridades, mas quase sempre, no decorrer da realização do diagnóstico organizacional e durante a auditoria dos processos, verificamos de que estes não estimulam e nem sequer apóiam o trabalho inovador. Muitas vezes existe uma burocracia forte que impede de conseguir os recursos e o apoio para tentar uma solução nova, algo que com certeza vai conquistar   melhores clientes para a empresa. A qualidade para ser uma realidade precisa ser mensurada e freqüentemente revolucionada – testada fora dos padrões tradicionais.